domingo, 24 de agosto de 2008

Eu hoje, eu amanhã.

Vivo dizendo que a vida vem em ondas: às vezes vibramos na crista, às vezes nos afogamos na base. Faz parte. Quando as coisas não vão bem costumo investir tempo em pensar como aproveitar quando a bonança chegar. Também creio nos sábios e santos quando já diziam que não há mal que dure para sempre, nem há cruz tão pesada que não consigamos carregar. Mas, ansiosos que somos, queremos sempre adivinhar quando um ciclo termina para outro começar. Eu mesma no meu julho tenebroso fiquei aflita porque aquele olhar pro infinito não combinava comigo e eu queria me ligar na tomada de novo. E aí, num ato totalmente incomum para mim, comecei a espiar as colunas de astrologia das várias revistas que recebo. Apesar de ser bastante ignorante no tema, tenho convicção de que se trata de uma ciência, baseada em números, evidências, etc, mas confesso nunca levei muito a sério. E como geralmente as citações são bem genéricas como “a lua cheia chegará com boas novidades que sacudirão as suas angústias”, para mim soava como um consolo bom de ouvir, mas difícil de acreditar. No entanto, uma das revistas me chamou a atenção pelo nível de especificidade que arriscou: “no dia 16 de agosto, na entrada da lua cheia, você reencontrará um amor do passado que renascerá das cinzas e te confirmará se a decisão de vivê-lo, ou não, foi acertada”. Li isso lá pelo dia 03 de agosto e dia ou outro eu lembrava do que me os astros me reservavam para o dia 16. Bem, o dia 16 chegou, passou e eu só fui lembrar da tal previsão dois dias depois. Lembrando das ocorrências do dia 16: foi realmente um dia beeem agitado como há meses eu não experimentava, e que eu vivi com toda a intensidade, pois era sábado e encontrei casualmente várias pessoas desde a noite de sexta até a madrugada de domingo, que vão de um ex-namorado, uma ex-paixonite até amigos queridos que não via há tempos e sobre os quais nunca cogitei ter um encontro amoroso. E só. Nada de avassalador aconteceu. Se acontecerá algo relacionado à algum desses encontros, só o futuro dirá, mas entendi que mesmo a mais específica das previsões ainda pode estar à mercê de muitas interpretações generalistas.

Um comentário:

Anônimo disse...

como assim, amoooor? rs
a noite foi agitada messss...