terça-feira, 28 de outubro de 2008

Eu quero.

Quero te encontrar
Te abraçar
Te apertar
Te dobrar
Te colocar no bolso
E te levar ;-)

domingo, 26 de outubro de 2008

Domingão de sol em SP.


Acordei hoje com o seguinte convite: “nêga, coloca o biquíni, pega o óculos de sol gigante, o chapéu panamá e vamos tomar sol e champagne na fonte do Spot.”

Fui ;-)

sábado, 25 de outubro de 2008

Nada a perder.

Quem não tem nada a perder tem a liberdade de que quem protege tudo o que tem nunca teria.

Quem não tem nada a perder tudo pode, tudo faz, tudo experimenta, tudo vive, sem a consciência do risco de quem tudo controla sempre se lembraria.

Quem não tem nada a perder não precisa ter coragem, porque a coragem é agir no mesmo ímpeto em que a vontade se despede do medo, e o medo é o sentimento que surge quando queremos evitar qualquer perda.

Quem não tem nada a perder não tem ponto de partida, não segue nenhuma direção e só descobre aonde quando o destino por alguma razão decida.

Quem não tem nada a perder
vê beleza no vazio, no silêncio, no escuro, na nudez, no infinito, na crueza, no insípido, na saudade e em tudo o que denota a falta de algo.

Quem não tem nada a perder não insiste, porque sempre conhece outro caminho; não resiste porque sabe que a força é inimiga da paz; e não desiste porque perseguir uma escolha é muito melhor que esperar pelo destino.

Quem não tem nada a perder ama com vontade, sonha com realidade, deseja com necessidade, se entrega com intensidade.

Quem não tem nada a perder
nos faz lembrar quem um dia fomos antes das escolhas que tomamos, das ambições que herdamos, das promessas que assinamos e das fantasias de uma vida que um dia imaginamos.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Here comes the sun.

Hoje fez sol
Com calor de verão
No céu
E no meu coração ;-)

Ibiza, Formentera, Mallorca, Menorca, Madri, Barcelona e ponto.

Decidi. Vai ser um resumão. Só 20 linhas. Esse vai ser o último post dedicado às minhas férias, porque já voltei há quase um mês e já tenho um montão de coisas novas pra contar. Bom, Ibiza terminou assim: fiquei tão enturmada na Pacha que me deram um mini palco pra dançar, e de lá não conseguiram me arrancar. Na Privilege o show do Tiesto, que é um mala com a alça arrebentada, foi um fiasco, e eu comeria doce de xuxu sem açúcar a pagar pra vê-lo de novo. Formentera é linda linda, a água é azul azul, o céu tem muitas e muitas estrelas, mas não chega nem aos pés da minha mágica Noronha. E que ninguém ouse dizer o contrário. Menorca é infinitamente mais linda e gostosa que Mallorca. E nunca vi tanta gente feia pelada e alaranjada em tão pouco tempo. Na verdade, nem em muito tempo. Europeu abusa do direito de ser over no verão. Afe. Madri foi uma experiência animadora e que me encheu de vontade de voltar. E Barcelona, ah, foi uma alegria sem fim. Descobri Gaudí e um sorvete de chocolate negro de uma tiazinha da Gràcia que foram a minha fonte de felicidade durante os dias que passei por lá. Pegava minha bici, apreciava Gaudí e depois visitava a tiazinha lá pelas 5 da tarde, e da siesta da tiazinha, pra me lambuzar com aquele sorvete dos deuses da tiazinha. E viva a tiazinha! Andei muito por parques, ruelas, avenidas, pelo porto, pelo centro, pelas praças, pelas feiras, sempre com a minha bici. E dancei. Muito. Todas as noites. No Razzmatazz, que é a Lôca catalã e no Magic, que ainda não vi nada igual. Aconteceu de tudo um pouco e do pouco muita coisa. Mas como eu sou uma pessoa de palavra e como as 20 linhas já chegaram, paro aqui, para minha dignidade preservar, e por não haver mais espaço pra contar :-)

Espaçosa na Space.

Como todos os dias, acordei mais ou menos 1h da tarde. Fazendo uma conta rápida com a diferença de 5 horas do fuso, seria a hora que estaria acordando no Brasil, sem contar as horas pulando, agachando e rebolando até o chão com a gringaiada. Bom, levantei, como todos os dias, em câmera lenta, encostando na poltrona, no sofá, sempre ensaiando uma volta pra cama. Mas lembrei das mais de 20 praias que jurei conhecer e tomei banho voando, botei biquíni e saí linda, loura e com os pés me torturando. Fui sola porque a amiga estava na trabalhando em uma ativação na Space, preparando a grande noite que teríamos mais tarde. Só pra explicar, a amiga também é da área de marketing, só que, olhem que legal, de uma marca de energéticos. Só abasteci minha geladeira no primeiro dia. Depois ela foi presenteada com um pack de 18 unidades que limpamos com vontade durante a temporada. Conheci praias lindas, cidadezinhas, rincóns, almocei maravilhosamente e vivi uma história maravilhosa que se no futuro eu lembrar sem emoção, eu conto. Cheguei em casa e animada pelas latinhas da energia, e fui correr cerca de 7 km. Encontrei 3 lunáticos como eu e fizemos um grupinho que se encontrava todos os dias no mesmo horário. Tomei banho, fiz a misturinha e saí 1h da manhã, sempre 1h da manhã, para a Space. A amiga estava lá me esperando na porta, me colocou uma pulseira dourada, que foi a minha passagem para a alegria. Se quem conhece a Space já acha que aquele lugar é imenso, e é mesmo, não imagina os cantinhos que eu conheci. O esquema é o seguinte; são 3 áreas vip; a vermelha, a dourada e a preta. Eu estava na coluna do meio. Comigo nesta noite estavam aquela modelo Valéria Mazza, dois ou três atores de Hollywood, umas carinhas conhecidas não-me-lembro-da-onde e vários parentes de gente muito famosa como o irmão do Orlando Bloom, com quem fiquei batendo papo, e pra quem tive que ensinar samba. Como se eu soubesse. Dizem na área preta estavam o Beckham e a Lindsay Lohan com a namorada. Não sei, não vi. Mas a noite nem foi tão incrível por isso. Quer dizer, também foi incrível por isso. Mas foi muito mais legal pelo David Guetta. Eu não curto música eletrônica tanto assim, mas eu descobri que amo o David Guetta desde criancinha. O cara é bom até a última gota e o astral estava nas alturas. So, baby, quase morri mais uma vez de tanto dançar e mais calibrada do que nunca com as inúmeras champas e champas na faixa que a pulseira dourada da alegria me permitiram degustar.

Vida Ibizqueña.

Cheguei em Ibiza. Desci no aeroporto às 21h30, hora local, e tudo o que vi ao desembarcar foram inúmeras promoters oferecendo cartões-bônus das melhores noites dos clubs. Eram os passaportes para a esbórnia dos dias seguintes. Localizei meu carro, ganhei um upgrade e andei de, advinhem, um novíssimo Seat Ibiza 1.9 nos 6 dias que fiquei por lá. O cara me ensinou a plugar o iPod e a localizar as melhores rádios, e eu travei na Sonica, que é uma rádio imperdível que, você, se for um dia, não pode deixar de sintonizar. Liguei para a moça que me alugou a minha casa e ela foi me ensinando o caminho. Chegando lá, grata surpresa. A casita era um aconchego só. Delícia. A minha cara. Amei. E mais barata que os bombados hotéis da ilha. Tomei um mega banho, passei no super e comprei o suprimento de toda a minha temporada: água, vodka, energético, suco de amora, pão, queijo, maçã e iogurte. Saí e fui buscar a minha amiga de Londres na Playa d’en Bossa para irmos a Talamanca na festa da Hed Kandi. Levamos o suprimento no carro, porque se tem uma verdade em Ibiza são os preços obscenos de tudo. Dentro do clubs a água, o whisky, a vodka, tudo é tabelado em 10 euros. Ou seja, tem que aquecer antes e depois fazer amizade com os moços pra bicar tudo lá dentro. E como fazer amizades em Ibiza não é nenhum problema, tava tudo azul. Não vou tecer os detalhes da festa, que foi linda, animada no último nível, que juntamos com um grupo de outras cinco inglesas e conhecemos um monte de gente que íamos encontrando nas praias e nas noites seguintes. Saímos pra ver o primeiro amanhecer na praia. Foi o primeiro e último. Minha energia, mesmo regada à concentrações cavalares de cafeína, não resistiu às dores nos pés e delícias dos dias seguintes.

Férias catalãs.

Estava sentada no aeroporto de Madrid tomando café com leche casi apagando em cima do teclado. Além de ter trabalhado nos últimos dias horas extras que me dariam direito a dobrar minha temporada de férias, chegava em casa tarde e, tentando resolver os últimos detalhes, dormia três, quatro horas por noite. No dia da viagem, quase perdi o vôo em Guarulhos, apesar de ter saído de casa três horas e meia antes da partida, ficando 2 horas e quarenta dentro do táxi em estágio avançadíssimo de stress num trânsito horroroso de sexta-feira final da tarde. Achei que ia valer a pena, mas nada adiantou. O vôo atrasou três horas, chegou em Madri às 13h30, na hora exata em que eu deveria estar decolando com a Vueling a caminho de Ibiza. Perdi a passagem low cost, no refundable e dancei em 119 euros. Fiquei perambulando de ônibus pelos terminais de Barajas, peguei a fila com um monte de doidinhos na EasyJet, paguei mais 145 euros pra embarcar às 19h35 e ainda chegar a tempo de virar a madrugada no El Divino na festa da Hed Kandi. Ufa! Se conseguir resisitir, já já testemunho o que vi.