terça-feira, 21 de outubro de 2008

Vida Ibizqueña.

Cheguei em Ibiza. Desci no aeroporto às 21h30, hora local, e tudo o que vi ao desembarcar foram inúmeras promoters oferecendo cartões-bônus das melhores noites dos clubs. Eram os passaportes para a esbórnia dos dias seguintes. Localizei meu carro, ganhei um upgrade e andei de, advinhem, um novíssimo Seat Ibiza 1.9 nos 6 dias que fiquei por lá. O cara me ensinou a plugar o iPod e a localizar as melhores rádios, e eu travei na Sonica, que é uma rádio imperdível que, você, se for um dia, não pode deixar de sintonizar. Liguei para a moça que me alugou a minha casa e ela foi me ensinando o caminho. Chegando lá, grata surpresa. A casita era um aconchego só. Delícia. A minha cara. Amei. E mais barata que os bombados hotéis da ilha. Tomei um mega banho, passei no super e comprei o suprimento de toda a minha temporada: água, vodka, energético, suco de amora, pão, queijo, maçã e iogurte. Saí e fui buscar a minha amiga de Londres na Playa d’en Bossa para irmos a Talamanca na festa da Hed Kandi. Levamos o suprimento no carro, porque se tem uma verdade em Ibiza são os preços obscenos de tudo. Dentro do clubs a água, o whisky, a vodka, tudo é tabelado em 10 euros. Ou seja, tem que aquecer antes e depois fazer amizade com os moços pra bicar tudo lá dentro. E como fazer amizades em Ibiza não é nenhum problema, tava tudo azul. Não vou tecer os detalhes da festa, que foi linda, animada no último nível, que juntamos com um grupo de outras cinco inglesas e conhecemos um monte de gente que íamos encontrando nas praias e nas noites seguintes. Saímos pra ver o primeiro amanhecer na praia. Foi o primeiro e último. Minha energia, mesmo regada à concentrações cavalares de cafeína, não resistiu às dores nos pés e delícias dos dias seguintes.

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